domingo, 1 de janeiro de 2012

CAPAS DE REVISTA DINA SFAT Nº 01

São Paulo, 28/10/1938 — São Paulo, 20/03/1989).

Desde cedo, Dina quis ser atriz. Assim que se apresentou a diretores de cinema, foi aceita. Fez: “Três Histórias de Amor” e “Corpo Ardente”, dirigida por Wálter Hugo Khouri em 1966.

Nesse mesmo ano foi chamada para a televisão de São Paulo. Fez na TV Tupi: “Ciúmes” e “A Intrusa”. Na TV Excelsior fez: “Os Fantoches”. Na TV Record fez: “Acorrentados”.

Intercalou com trabalhos em cinema, nessa mesma época. Fez: “A Vida Provisória”; “Edu, Coração de Ouro” e em 1969, o inesquecível “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade, estrelado por Grande Otelo, Paulo José, já seu marido, e Jarde Filho.

Em 1970 foi chamada pela Rede Globo e fez uma série de novelas e minisséries: “Verão Vermelho”; ”Assim na Terra como no Céu”; “O Homem que Deve Morrer”; “Selva de Pedra”.

Continuava em cinema, como estrela de primeira grandeza. Entre 1970 e 1973 apareceu nos filmes: “Perdidos e Malditos”; “Jardim de Guerra”; “Os Deuses e os Mortos”; “Gaudêncio, o Centauro dos Pampas”; “A Culpa”; “Capitão Bandeira contra o Doutor Moura Brasil”; “A Pérola”; “Praias Desertas”; “Tati, a Garota”.

Na Rede Globo apareceu em: “Os Ossos do Barão”; “Fogo sobre Terra”; “Gabriela”; “Saramandaia”; “O Astro”; “Os Gigantes”; além do especial “A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua” e “Vestido de Noiva”.

Ainda no cinema fez: “Eros, o Deus do Amor”;’ “Album de Família”; “Tensão no Rio”; “O Homem do Pau-Brasil” e “Das Tripas Coração”.

Na Globo esteve em grandes produções como “Avenida Paulista”; “Eu Prometo”; “Rabo de Saia” e “Bebê á Bordo”, que foi seu último trabalho.

Dina Sfat foi casada com o também ator Paulo José por 20 anos e com ele teve três filhas, entre as quais a atriz Bel Kutner. A atriz lutou durante dois anos com um câncer que inicialmente atingiu seus seios e contou essa luta no livro "Palmas, prá que te quero".

Sua vida está contada no livro: “Dina Sfat-Retratos de uma Guerreira”, organizado pelo diretor e produtor teatral Antônio Gilberto e lançado pela “Coleção Aplauso”, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (2005).

Em julho de 2007, foi aberta, no Centro da Cultura Judaica, em São Paulo, a exposição “Dina Sfat: Retratos da Atriz”, com curadoria de Antonio Gilberto, diretor e produtor teatral que conviveu com Dina. Composta por 90 painéis fotográficos, a mostra trouxe ainda três figurinos e entrevistas gravadas ao longo da carreira da atriz.


fonte:dramaturgia brasileira in memoriam

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